OLHANDO O CHÃO DA ESTRADA
Vou ascender as luzes
por entre as cruzes
dessa estrada sem fim
dá uma tristeza danada
sigo olhando o chão da estrada
ninguem acena pra mim
sequer uma alma penada
eu tive uma namorada
que fugiu com um caminhoneiro
me deixando abandonado
e eu choro desesperado
tô indo o Rio de Janeiro
cantar em Copacabana
o talento não me engana
embora desafinado
minha vida não tem valor
eu preciso de um novo amor
que seja um poema rimado!
escrito as 09:53 hrs., de 29/11/2020 por