Na luz da esperança
Alguém carente chama amor ao sonho
Quer olhar ávido todo o lado do prazer
Dá ao peito gosto aligeirado das delicias
Move o coração a jorrar suor pelo corpo.
O amor tem na cara a natureza gomosa
Despojado nos retratos se deita no leito
Espalha os carinhos íntimos da sedução
Se cola nos desejos viciados do coração.
Quando o coração se locomove solitário
Há névoas sendo acolhidas pelos sonhos
Longe do olhar o brilho fere o ambicioso
Na esperança viaja sem luzes no caminho.
Os desejos caducos esvaecidos pela manhã
Levam aos sonhos desprezados pelos corpos
O ácido agudo tirado dos pecados do passado
Mantêm o coração deserto sólido de espinhos.