POETA DAS ESTRELAS

POETA DAS ESTRELAS

Dama da noite constelada

Azul que banha o universo

Matiz que ilumina os versos

Do poeta amante da madrugada,

Solitário a vagar pelas veredas.

És dele a doce esperança

Topázio, símbolo de bonança.

Rosto de menina ilumina.

Mariana é tão serena.

Quão sublime é tua presença!

Não sabes tez azulada

Ser dele o grande delírio.

O grito que ecoa em suplício,

Do poeta amante da madrugada.

Bela estrela tão amada

Inocência de suas tranças

Altivez, ele não as alcança.

Então se inspira na ternura

A distância lhe é desventura

Quão sublime é tua presença!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 27/10/2007
Código do texto: T712099