Que eu seja o teu refúgio, quando não tiveres abrigo
Quem sabe um dia nos encontremos;
Numa outra ocasião...
Com o coração mais maduro
E sem traços de indecisão...
Quem sabe um dia nós falemos
De todo o tempo perdido
E recordando o passado...
Digamos, que infortúnio!
Quem sabe a hora e o momento
Não é de fato o agora...
Enquanto isso desfilamos...
Pelas lembranças e memórias...
Que não seja tarde o amanhã...
Pra todo amor oprimido,
Que eu seja o teu refúgio
Quando não tiveres abrigo!
E assim, de teu coração aflito
Meu colo eu te ofereça...
E que eu caiba na sua vida
Antes que tudo se perca!
Daya Martins