Ausência
Que inquietante percepção!
Sinto com os pés uma terra molhada...
Terá chovido durante a noite?
Ao dormir, abrir a janela
E contemplei o céu estrelado...
E esta Rosa, então...
O que poderia ser estas gotas?
Queria ela chorado a solidão?
Ou seria apenas o orvalho da noite?
Foi uma noite tão quente,
Como poderia então...?
Que hoje é esta
Que vaza a janela?
Se quando me deitei
Mal tinha levantado se a lua...
Ser não me deixou o cansaço
Como poderia ter dormido tanto?
Nem desarrumou se a cama
Embora tenha eu mergulhado,
Me virado e revirado...
Tive um sonho que mal me lembro
De tão curto que foi meu descanso.
Cedo deitei, pouco dormir, nada descansei...
Que inquietante sentimento
Esta cama espaçosa
E meus pés gelados...