Ausência

Que inquietante percepção!

Sinto com os pés uma terra molhada...

Terá chovido durante a noite?

Ao dormir, abrir a janela

E contemplei o céu estrelado...

E esta Rosa, então...

O que poderia ser estas gotas?

Queria ela chorado a solidão?

Ou seria apenas o orvalho da noite?

Foi uma noite tão quente,

Como poderia então...?

Que hoje é esta

Que vaza a janela?

Se quando me deitei

Mal tinha levantado se a lua...

Ser não me deixou o cansaço

Como poderia ter dormido tanto?

Nem desarrumou se a cama

Embora tenha eu mergulhado,

Me virado e revirado...

Tive um sonho que mal me lembro

De tão curto que foi meu descanso.

Cedo deitei, pouco dormir, nada descansei...

Que inquietante sentimento

Esta cama espaçosa

E meus pés gelados...

Oliveir Allarcehc
Enviado por Oliveir Allarcehc em 21/11/2020
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