DA NOITE E DA MANHÃ
Da noite...
Guardo essa lembrança
De um momento singular,
Em que te vieste abrigar
Nos braços da esperança.
Para que a plenitude
Do nosso estreito contato
Fosse, do amor, o retrato,
Entreguei-me como pude.
Murmurei versos que a alma
Ditava - palavras contritas
Que só se fazem escritas
Pelo amor que a tudo acalma.
Fiz da paixão o caminho
Que trilhássemos em par,
Tendo, no dom de amar,
O alicerce do nosso ninho.
Duas almas em harmonia,
Dois corpos extasiados,
A parecerem moldados
Um ao outro, em poesia.
Da manhã...
Vejo ainda o tom primeiro
Do arrebol fulgurante
Que fez do mágico instante
Um eterno cancioneiro.
E outra vez foi escrita,
Na pele, a nossa poesia,
De onde, em ondas, se irradia,
A que, em tudo, se reflita.
Bom dia, amigos.
Ótimo fim de semana, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.
Obrigado, Jacó, pela excelente interação.
Os versos nascem dos beijos,
Pro amor virar poema.
Nos confundidos na cena,
Que saciamos os desejos...
(Jacó Filho)
Obrigado, Helena, por tão bela interação.
Vejo em plena harmonia,
tuas duas poesias.
Só me resta aplaudir,
a alma feliz a sorrir.
(HLuna)