ANDARILHO DA SAUDADE

Na tarde de quase verão

abrindo as portas do coração

deixando a poesia entrar

as letras todas bordadas

a cultura anda pelas estradas

violão as costas a tocar

um tanto desafinado

rasqueia os dedos num dobrado

escreve num papel de pãa

com as letras da saudade

sonhando com a felicidade

instalada no seu nobre coração

ganhando esmola de quando em quando

e assim vai levando

até que seu dia chegue ao fim

carregando os sonhos seus

destino por conta de Deus

entre uma pinga, um conhaque ou um gim!

escrito as 15:33 hrs., de 19/11/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 19/11/2020
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