Sahaja Maithuna
O Sol adormece
Enquanto que sozinha
A Lua se acende
Cá embaixo na Terra
O menino pega na mão dela
O peito fica ardente
Milhões de neurônios
Voltam-se pra ela
Imaginem o de repente
Rios de luz
Em sinapses tortuosas
Descobrem o sabor do Amor
És belo, sim!
No Olimpo és um Querubim!
O menino a beijou...
Corre então um silêncio aterrador
Ancorado no algodão celestial
Frágil como o cristal
Ela o abraça
Unidos feito um Elohim
Sentem toda a graça
O poema não acaba aqui
Juntos transmutam a natureza
Vestem-se com toda beleza
Vão amar
Astros e Reis proclamar
Livres, além do Nirvana, vão estar.