Amor Imortal

Tarde de inverno,

Pela janela antiga e sem vidraça

Reflito o silêncio nublado desse dia.

Lá fora escuto a doce voz de meu amor

O vento forte faz entrar em minhas narinas

O aroma ardente do meu grande amor.

Folheio páginas e páginas de meus livros

Páginas sutis de poemas dedicados ao meu amor.

Manhã de outono,

Reflito o céu contemplativo de um sol infinito

E na vitrola antiga e empoeirada eu coloco

O nosso disco de canções eternas de amor.

A primavera e o verão me fazem acolher

Como criança tua ternura em meu coração

Minha amada imortal e preciosa luz de minha vida

Agora busco o descansar de minha alma em tuas mãos.

E o repousar sublime de meus sentimentos em tua existência.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 17/11/2020
Reeditado em 17/11/2020
Código do texto: T7114016
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