Amor Imortal
Tarde de inverno,
Pela janela antiga e sem vidraça
Reflito o silêncio nublado desse dia.
Lá fora escuto a doce voz de meu amor
O vento forte faz entrar em minhas narinas
O aroma ardente do meu grande amor.
Folheio páginas e páginas de meus livros
Páginas sutis de poemas dedicados ao meu amor.
Manhã de outono,
Reflito o céu contemplativo de um sol infinito
E na vitrola antiga e empoeirada eu coloco
O nosso disco de canções eternas de amor.
A primavera e o verão me fazem acolher
Como criança tua ternura em meu coração
Minha amada imortal e preciosa luz de minha vida
Agora busco o descansar de minha alma em tuas mãos.
E o repousar sublime de meus sentimentos em tua existência.