PASSARINHO DO ENTARDECER

Ó pássaro que encanta-me com teu canto sublimado

E sobrevoa o meu céu ensolarado,

Peço-lhe um pouco de sutileza ao mostrar-me tua arte,

Pois, após, só restará admirar-te;

Tu, pássaro do entardecer, que lindamente assobia em minha mente,

Admito que fostes, que és e serás presente

Porque de ti eu desejo a mais pura e nobre vida alegre,

Igualada ao canto de intérprete célebre;

A ti, pássaro flamejante, eu suponho obter toda a sutileza da liberdade,

E nestas tuas asas é que encontro tal veracidade.

Passarinho do entardecer, somente não deixe de ser você...

Nem mesmo ao anoitecer, nem mesmo ao amanhecer.

Gleidston de Aragão
Enviado por Gleidston de Aragão em 12/11/2020
Reeditado em 12/11/2020
Código do texto: T7110052
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