ZALDA ==1987 LEMBRANÇAS DIVINAS
1987 TÍTULO = #Lembranças Divinas
A V L P L - ACADEMIA VIRTUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
Acadêmico: MAKLEGER CHAMAS Cadeira: 51
Patrono: FERREIRA GULLART
Acadêmico virtual da academia.0
Postagem Semanal 12/11/2020 Quinta Feira.
Depois de uma chuva de verão, eu vejo, em um dos lados da imensidão, um arco-iris na penumbra do ar!
Imagino na distância das cores, os gases fazendo o seu trabalho, para mostrarem, aos olhos dos que enxergam, a beleza de um ar rarefeito, que busca na penumbra do calor, fazer em silêncio o teu atalho, para completar um trabalho.
Enquanto eu, observo vislumbrado, o cair devagar da chuva fina, o correr da água no chão, numa persistente liquida corrente, onde não há contra-mão!
Apenas: as cores de um arco-iris distante, enquanto os meus olhos, fazem a leitura hilariante, procurando desvendar, o tom das cores dos gases no ar
Enquanto eu travo, num disfarce sujeito, a batalha de uma navalha, que há dentro de mim, um montante de palha que dentro do meu peito, que é forçosamente esquecer, as lembranças divinas, que foram vividas, um dia, num emblemático jardim, sem medo, e sem segredo de viver, a química sistemática da vida?
Titulo = LEMBRANÇAS DIVINAS
Registrado B.N.B.
Autor = Makleger Chamas
Escrito em 27/10/ 1987
Escrito na Rua Antônio Gouveia judíce
Praça PAN-AMERICANA São Paulo.
REGISTRADO NA (B.N.B.)
Dedicado a Zalda Meire de Jeová
Ontem 08/11/2020 remexendo na minha bagunça em meu guarda-roupas, eu vi a bagunça de uma de minhas gavetas, as minhas coisas estavam numa desordem total, e mexendo sem querer, em meus guardados antigos, eu me deparei com esta poesia acima, foi quando eu me deixei voltar ao passado e fora assim, meio cabisbaixo, dentro de meus pensamentos; eu me lembrei de um passado vivido, lá na Rua Antônio Gouveia Giudíce, 392, onde depois da decepção, que me obriguei viver por viver em 10/06/1985, para ter certeza do amor profundo, que alguém indagava com toda ternura e fervor sentir por mim.
Foi quando percebi, que apesar de hoje ser 2020, eu lá no passado em 1985, quando ganhei numa tremenda decepção, uma infinita ferida pro meu coração e viver, ao descobrir o porquê, na verdade, houve o primeiro beijo, lá Rua Corumbá, 49 lá no distante ano de 1981, eu com esta pessoa, apesar dos contestáveis ciúmes; eu ao lado dela, fui feliz até 1985, já que na vida a felicidade se torna diferente a todo momento.
Sendo, que em 1987 eu também era feliz, apesar de ainda estar machucado, pois, nessa época eu havia ganhado sem esforço algum, dois filhos emprestados (JULIANA E EDUARDO), e isso realmente me fizera o homem mais feliz do mundo, mas havia ainda em mim os resquícios de um amor mal interpretado e não dialogado, quando terminou ou sei lá néh?
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