Todo o namoro é uma idiotice...
Todo o namoro é uma idiotice...
Advindo de tolice...
Bizarrice risonha...
A cada novo sonho...
Um velho abandono...
O amor se transforma em comodidade...
E assim, perde a intimidade...
Subjetividade e Intelectualidade...
Feminilidade...
Masculinidade...
Os jantares viraram sinônimos...
De manjares escabrosos...
Penosos de interesses...
Sem preces...
Os meses...
Fazem a atração...
Se perder na escuridão...
Da comoção...
Distante da emoção...
Todo o namoro é uma idiotice...
Faz a inteligência perder a decência...
O amor sem pudor...
Produz um pus...
Sem luz...
Realizando no abajur...
Um glamour...
De lembrar, do passado...
Em um futuro de estar largado e abandonado...
Todo o namoro é uma idiotice...
Uma chatice...
Uma crendice...
Necessário em sua intensidade...
Desnecessário em sua culpabilidade...
Corpos abraçados...
Sexo esmiuçado...
Troca se o casal...
O espiritual fica fraternal...
Na saudade eternal...
Todo o amor é uma idiotice...
E todo tesão, uma diabrura...
Que enruga e enxuga...
O sexo sem nexo...
Todo o amor é uma idiotice...
Se encerrando com um eu te amo...
Se iniciando com um...
Como você chama?...
Clamando seu chamado amado...
Atormentado em abandono...
Todo o namoro é uma idiotice...
Todo o namoro é uma idiotice...
Todo o namoro é uma idiotice...