Ausência=
Ainda na cama, querida...
Quando você não está,
A vida entristece...
O dia fica longo;
A gente se perde;
Não sabe o que faz
E o que pensa...
O dia escurece;
A noite aparece...
Quem ria, não ri mais...
O fogão fica frio, deserto,
Sem comida...
A barriga não tem fome;
A sede fenece,
O corpo se esquece e a mente
Quase desaparece...
Com você por aqui,
Os periquitos aborrecem;
Vêm cantar uma prece...
O sol aquece,
O vento se esquece de esfriar...
O Tino esquece que é o teu xará...
E não fica triste, enrolado em si,
Não cola em mim, e não late...
Os pássaros, distantes da janela,
Secam a guela, de cantar e não te ver...
Olham da árvore,
Batem-se uns nos outros,
Só para olhar para o apê...
Mas, se não te ver,
Eles vão e voltam, mais tarde,
Cantando, na esperança
De te conhecer!
Ainda na cama, querida...
Quando você não está,
A vida entristece...
O dia fica longo;
A gente se perde;
Não sabe o que faz
E o que pensa...
O dia escurece;
A noite aparece...
Quem ria, não ri mais...
O fogão fica frio, deserto,
Sem comida...
A barriga não tem fome;
A sede fenece,
O corpo se esquece e a mente
Quase desaparece...
Com você por aqui,
Os periquitos aborrecem;
Vêm cantar uma prece...
O sol aquece,
O vento se esquece de esfriar...
O Tino esquece que é o teu xará...
E não fica triste, enrolado em si,
Não cola em mim, e não late...
Os pássaros, distantes da janela,
Secam a guela, de cantar e não te ver...
Olham da árvore,
Batem-se uns nos outros,
Só para olhar para o apê...
Mas, se não te ver,
Eles vão e voltam, mais tarde,
Cantando, na esperança
De te conhecer!