A cara da solidão
Na solidão o amor vaza estranha tristeza
Martirizante, esquisita, embate a emoção
Não existe candura, nem estima especial
Enfraquece o coração, atormenta o corpo.
A cabeça libera a mente cheia de viagens
Se esconde no interior a busca de sonhos
Nota a alienada solidão como campo falido
Descontente olha temor por todos os lados.
A presença no coração espalha luz solitária
Se em estado de dor não se perca no cenário
Não esqueça do caminho, siga-o pelo cheiro
Sinta na presença única o estado de estar só.
Olhe na vitrine da solidão sonhos desanimados
No canto fugindo por todos os lados do coração
Encoraje sonhos minados, sustente a intimidade
Invada leve os pensamentos cercados de manhas.