A cara da solidão

Na solidão o amor vaza estranha tristeza

Martirizante, esquisita, embate a emoção

Não existe candura, nem estima especial

Enfraquece o coração, atormenta o corpo.

A cabeça libera a mente cheia de viagens

Se esconde no interior a busca de sonhos

Nota a alienada solidão como campo falido

Descontente olha temor por todos os lados.

A presença no coração espalha luz solitária

Se em estado de dor não se perca no cenário

Não esqueça do caminho, siga-o pelo cheiro

Sinta na presença única o estado de estar só.

Olhe na vitrine da solidão sonhos desanimados

No canto fugindo por todos os lados do coração

Encoraje sonhos minados, sustente a intimidade

Invada leve os pensamentos cercados de manhas.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 30/10/2020
Reeditado em 30/10/2020
Código do texto: T7099833
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