Estranha
Estranha
Esteves nos meus olhos
Tua morada fora dentro de mim
Te falei de maneira suave
Das dores do mundo
E todo mal veio diante de te
Tomei como ambrosia
Sentir rasgar doer mais sorrir
Te amei tanto era intenso
Quase esqueci quem era enloqueci
Dizer que te amo nem fez sentido
Te amei em silêncio e sofri
Descobrir um outro lado do amor
Quando te machucam com tanta força
Virei uma concha não produzir perola
À vida me tomou em prantos
Por te estranha agora nada sentir.
Ricardo do Lago Matos