O Nosso Amor
Por Nemilson Vieira (*)
Foi muito bom: o nosso coração voltar a se comportar no ritmo e compasso adequado.
Tum! Tum! Tum! — Dueto afinado, sem falhas como antes.
Na hora mais oportuna, nos afeiçoamos grandemente!
Tudo aconteceu tão de repente!
Agradecidos e felizes, vivemos a cantar: “solidão nunca mais”.
Na nossa relação sempre houve bastante respeito mútuo, afeto, gentileza humana, admiração; — doces palavras, momentos cheios de ternura, emoções.
Toleramos os espinhos da relação, mas a preocupação maior é o cultivo das rosas do nosso jardim.
O nosso amor é fogo que não consome, tempestade que passa e não destrói; edifício que não cai, rocha que não se abala, convívio que não dói.
Amor assim é vida que não morre nunca, aço que a ferrugem não corrói.
É água limpa a correr, transparente como um cristal; é flor que nunca murcha, apego que não sai; prazer que não acaba mais…
É uma honra muito grande, a nossa união, um dia ter começado! Não se desfaz tamanho amor; foram muitas alegrias vividas, compartilhadas, conquistas alcançadas.
Um sentimento bom enraizado em nós para ficar, esse.
As lutas vêm com certeza, mas logo vão-se, porque o amor latente em nós, tudo suporta.
*Nemilson Vieira,
Acadêmico Literário.