DEPOIS DA BALADA

Garrafa de chá num canto

em cima da mesinha um santo

que eu acho ser do pau oco

essa terra não em dono

porque eu vivo ao abandono

esse mundo é muito loco

não nasci pra trabalhar

meu negócio é cantar

pro luar da madrugada

das cordas do meu violão

brotam gotas de paixão

e o orvalho a beira da estrada

enquanto o dia não chega

vou ligar pra minha nega

dizer que já estou chegando

e que depois da balada

quero minha querida amada

espero esteja me esperando!

escrito as 17:16 hrs., de 23/10/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 23/10/2020
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