DEPOIS DA BALADA
Garrafa de chá num canto
em cima da mesinha um santo
que eu acho ser do pau oco
essa terra não em dono
porque eu vivo ao abandono
esse mundo é muito loco
não nasci pra trabalhar
meu negócio é cantar
pro luar da madrugada
das cordas do meu violão
brotam gotas de paixão
e o orvalho a beira da estrada
enquanto o dia não chega
vou ligar pra minha nega
dizer que já estou chegando
e que depois da balada
quero minha querida amada
espero esteja me esperando!
escrito as 17:16 hrs., de 23/10/2020 por