FEBRE DE AMOR . . .
a manhã
nasce preguiçosa;
serena fraca
tal como se
chorasse baixinho;
o Sol deve estar escondido
em algum canto por aí;
nunca vi orla do mar
tão calma
nem minha tristeza
tão segura de si;
quase sinto minh’alma lacrimejar;
afinal, umedeço por dentro
ou sangra o meu coração(?)
isso é fruto da saudade
-- o nascer do dia, da alegria do Sol --
-- eu, simplesmente de você --
tristes estamos, eu e a manhã,
somos então só emoção terçã...
(Tadeu Paulo -- 2007-10-25)