Nova Rota
Hoje é inútil se mover,
No papel milimetrado da prudência.
Muitas vezes você não se dá conta
De que a paixão, o amor
Se esvaneceram junto com a flor,
Com o último raio de sol da esperança.
O que te espera além da porta?
Anda em círculos, arrasta correntes
Prisioneiro do imaginário,
Pobre, tolo sentimental.
É chegada a hora,
Solte as amarras, desate os nós,
Retire as defensas,
Há um oceano de possibilidades
Ainda por desbravar.
O passado não cabe no bolso,
Coloque no baú do esquecimento
Há uma ilha logo ali, enterre-o lá.
Amanhã é um lugar novo, abra os olhos.
Desafie a fadiga,
Desperte desta letargia, levante-se.
Navegue além deste papel,
Abrace o infinito,
Recolha a âncora, existem novas rotas,
E uma brisa constante para suas velas.