Nova Rota

Hoje é inútil se mover,

No papel milimetrado da prudência.

Muitas vezes você não se dá conta

De que a paixão, o amor

Se esvaneceram junto com a flor,

Com o último raio de sol da esperança.

O que te espera além da porta?

Anda em círculos, arrasta correntes

Prisioneiro do imaginário,

Pobre, tolo sentimental.

É chegada a hora,

Solte as amarras, desate os nós,

Retire as defensas,

Há um oceano de possibilidades

Ainda por desbravar.

O passado não cabe no bolso,

Coloque no baú do esquecimento

Há uma ilha logo ali, enterre-o lá.

Amanhã é um lugar novo, abra os olhos.

Desafie a fadiga,

Desperte desta letargia, levante-se.

Navegue além deste papel,

Abrace o infinito,

Recolha a âncora, existem novas rotas,

E uma brisa constante para suas velas.

Juciane Afonso
Enviado por Juciane Afonso em 19/10/2020
Reeditado em 20/10/2020
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