QUANDO
Quando ouço a tua voz, suave e terna,
É como se, em meio ao barulho da cidade,
Sobressaísse o som duma doce melodia,
Rica em beleza, plena de harmonia,
A tal ponto, maviosa, que se não há de
Jamais olvidar, posto ser ela eterna,
Enfim.
Quando te tenho aqui, junto de mim,
Tudo se passa como se, no mundo,
Nada, nem ninguém, houvesse mais,
Envolto que me torno na tua paz,
Cativo desse teu amor profundo,
Como nenhum houve antes, assim,
Tão grande.
Quando, no peito, a paixão se expande,
A cada vez que te aninhas em meus braços,
Tomando-me o corpo e a alma por completo,
De um ardente desejo, fazendo-me repleto,
Amamo-nos, ocupando todos os espaços,
Nesse querer que não há o que abrande,
Colados.
Quando, afinal, nos estendemos, saciados,
Sussurrando, ambos, juras de amor sem fim,
No repousar que se segue a esse calor,
Sei que só a ti pudera amar com tal ardor,
Posto que não mais existe quem me ame assim,
Nem, como nós, há de haver dois apaixonados,
Jamais.
Bom dia, amigos.
Ótima semana, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página
Obrigado, Helena, pela bela interação.
Com certeza, é uma beleza,
essa espécie de amor,
afasta pra longe a tristeza,
qualquer outro dissabor.
Esse amor é uma benção,
espécie de redenção,
que agradeço, eu reconheço:
Te digo obrigada, Senhor.
(HLuna)