UMA POESIA DO NADA

Uma poesia do nada

com a alma encharcada

das lembranças de um passado

cheia de derrotas e vitórias

com uma coleção de glórias

e o velho violão quebrado

hoje o seresteiro da lua

morando no olho da rua

como cão abandonado

sem perder a majestade

pelo vento da liberdade

folha seca do outono passado

que já teve um grande amor

coração chora de dor

mas um dia o jogo vira

nessa vida tão perversa

pretendo passar a conversa

pra reconquistar a Elvira!

escrito as 10:33 hrs., de 16/10/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 16/10/2020
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