UMA POESIA DO NADA
Uma poesia do nada
com a alma encharcada
das lembranças de um passado
cheia de derrotas e vitórias
com uma coleção de glórias
e o velho violão quebrado
hoje o seresteiro da lua
morando no olho da rua
como cão abandonado
sem perder a majestade
pelo vento da liberdade
folha seca do outono passado
que já teve um grande amor
coração chora de dor
mas um dia o jogo vira
nessa vida tão perversa
pretendo passar a conversa
pra reconquistar a Elvira!
escrito as 10:33 hrs., de 16/10/2020 por