A capa dos sonhos de amor
No sonho se permite a debates inimagináveis
Apanha do tempo ao espalhar o amor tateável
Repisa os olhos na espera de acudir a emoção
Influencia os pensamentos em toques lúcidos.
Exibe os modernos caminhos para a nova vida
Em olhar nu não reconhece o tempo no coração
No silêncio da luz abafa o passado nas fantasias
Arteiro, se enfia na cabeça do sensível sonhador.
A base do coração sofre a pena dos desencontros
Não abre a cabeça com o apego vindo da emoção
Ocupa-se no sentido dos abraços na capa do amor
Distorce qualquer fundamento elevado de espírito.
As gotas confessas no suor deliram pelo seu corpo
No interior festivo em gestos ousados, impetuosas
Não se limitam a inquérito interpelado no coração
Nas tentações dos prazeres levantadas de malícias.