Malandro espinho
- Dona Rosa,está é sua aflora?
- Seu cravo, és apenas um galho.
- De tão lastro, retendes em seus fardos.
- Como disse, deixe-me em traslado.
Falado, notado, és jovem em galha.
Mantidas em folhas, és hora das colhas;
Espinhosas de tão engenhosas;
De tanta glosa e carinhosa.
És uma oferta, me deu seus espinhos;
És uma forma, de nascer a reforma;
Das vontades em atividades, das inertes e talvez solertes.
De espontânea tornou-se Vagalandra;
Uma era de proclama,
De rosas podadas, em gemas levadas.