TELHADOS DE PARIS
para o meu amor, minha amada
O que é chorar se você não partiu
Porque chorar, se não foi embora
Sim posso queixar-me do Leonardo do Espelho
Mas você me ama do mesmo jeito, do seu jeito
Quase morri afogado
E depois os anos que passaram me ensinaram
E a ser professor de natação
Quando voltarei com o Taekwondo?
Deus eu quero treinar com elas, minhas duas filhas
E agora meu amor descanse de mim
Da minha psicose, que ufa dá trabalho
Pacto das minhas pirâmides que sempre
Me deram festas e atalhos
II
Portugal trará ventos de fé
Peça na primeira Igreja em que entrar
O que quiser
Cá nos trópicos não comerei do seu brigadeirão
Feito com tanto carinho com tanto esmero
Por uma aluna que poderia também ser de nós filha
Sem você eu não vivo você sabe
Mas tão pouco não sou mais louco do que já sou
Eu serei sua serenata
Há tempos que aquele assalto matou minha alma
Então se apaixone em Paris pelo Léo, antes da Gnose
Pois conhecimento nunca me faltou
Ah, e eu não sirvo nem funciono no ambiente escolar formal
Meramente fantasmagórico, portanto peço a Deus
Para tirar do meu sustento a prática do meu Dom
Dom semelhante ao da Jôsy
Escrever com a tinta das estrelas
A bromélia que perfuma
O mesmo sonhador com Quasar
Leonardo Daniel
2/07/2013 (Camuflagem)
01:55’