TAREFEIROS DO AMOR

TAREFEIROS DO AMOR

Quero-te,

deixa-me

te amar;

é o que tenho

agora pra

te oferecer;

peço-te:

não se detenha

hesitando

em meu anelo;

pois não quero

amar-te,

por mero

carnal prazer.

Quero-te,

não só

pra te admirar

o corpo sensual;

oferta-me

também,

a partilha

de tua

beleza interior;

quero

que ame-me

como amo-te,

numa intenção

de doação

mútua;

que seja assim,

o esplendor

de nosso amor.

Façamos

de nossas almas

afins,

o lar conjugal

de nosso amor;

almas

que brilham

quais centelhas

de emoções

excitantes;

quando

nos olhamos,

nos percorremos

felizes,

os nossos

labirintos íntimos;

e juntos,

nos devotamos

aos afazeres

domésticos

que tornam

limpos,

os nossos lares:

carnal

e espiritual.

Quero-te.

Quer-me.

Queremo-nos

porque

nos amamos;

numa troca

estável

de bons

sentimentos.

Pelo bom senso,

aprendemos

a amar-nos,

com a constância

das virtudes

nas interações

afetivas.

Cabe-nos,

então,

usufruirmos

do encanto

que nos envolve

o convívio

amoroso;

mas cientes

de que amar

é também fazer

o bem e servir

a outrem;

num gesto

espontâneo

de semear

a beleza da luz

espiritual

de si ao próximo;

pois o melhor

do amar,

está na permuta

dos bons

sentimentos;

agindo

como simples

e abnegados

tarefeiros

do amor.

Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 02/10/2020
Reeditado em 03/11/2020
Código do texto: T7077929
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