A contemplação do amor.
O amor é lindo, inimaginável encanto, a doçura do afeto.
O olhar, o jeito de andar de sorrir e sentir a felicidade.
O amor está acima das contradições, das grandes ilusões, o amor tem uma certa lógica.
Para poder vencer as intemperanças.
O amor, é infinitamente indelével, superior aos deuses, aos mundos ideológicos.
Viver faz sentir a emoção da felicidade.
O amor é cotidiano indescritível das idiossincrasias, a vida sincronizado no tempo.
A magnitude intuitiva dos sonhos, a exuberância contemplativa do afeto.
O amor é lindo, um pedacinho do infinito, preso no espaço do coração.
Tudo que for inferior ao amor, não tem significação descritiva.
O amor é infinitamente superior à própria existência.
O amor faz o ser sente confiante, define as ondulações do destino.
A sentimentalidade solidificada nas emoções.
Alegria de poder sentir as fruições dos olhares, interpostos ao mundo da esperança.
Pelo amor pode dizer que o sorriso, controla as imaginações imponderáveis.
Rende-se a graça na superação da solidão, o coração sente fortificado.
Faz da tristeza uma terapia que elimina as dores da melancolia.
O peito guarda a infinidade do universo recebendo a oxigenação do sangue.
O hidrogênio das estrelas, a própria vida deixa de ser o tempo.
A ilusão transforma-se em benéficas utopias.
O amor é como a chuva que transforma a terra, faz brotar no solo fértil as mais belas flores.
Desencadeia no universo a continuidade do infinito.
É como viver a vida olhando para a repetição, contemplando o encantamento do sentimento.
Podendo vencer todos os males, até mesmo a morte.
O amor ajuda o espírito renascer.
Mesmo quando o corpo transformou-se em átomo quântico.
O amor é a continuidade do tempo que se exauriu.
Porém, possibilitando a interminabilidade do desejo, a beleza do amor.
O amor a sua interminável contemplação, como se cada átomo se replicasse para sempre.
Transformando-se na eternidade dos seres.
Motivos pelos quais o amor é lindo, encanta a natureza.
O amor é magnificamente belo, sem comparação ao mundo dos sonhos.
Edjar Dias de Vasconcelos.