O canto...E o soar do pranto
 
Impregnavam as ondas...E o luar
 
E fui, qual jus fazia...Um leviano
 
Precipitar-me insano...Ao verde mar
 
 
Da margem...Submergia ao fundo
 
Lisonjeado e achando ser...Alguém
 
E não imaginava...O fim do mundo
 
E o corpo a ser tragado...Findando o Além
 
 
Vivificando a morte...Senti o vento
 
Clamei “Corsários”...E as embarcações
 
Mas, jazia agora Eu...Total alento
 
Dos cantos, dos saraus...Das ilusões
 
 
E simplesmente a vida...A se esvair
 
E me entreguei...Até chorar, chorei
 
Contagiante Amor...A me atrair
 
Traiu meu luto...E nunca mais sonhei 
 
 
O Guardião
Enviado por O Guardião em 24/10/2007
Reeditado em 04/08/2022
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