O amor além da filosofia

Volta a falar do exercício antagônico

Juntar um amor que Aristóteles definiu

Ao insaciável e obscuro amor platônico,

Que se conhece mas nem sempre admitiu.

Como nos diz o filósofo Clóvis de Barros

Todo "amor é um brinquedo" e como tal,

Se frágil quebra bastam só alguns esbarros.

E se algo bom ainda resta só se sabe no final.

E ao quebrar tudo o que resta é esquecê-lo.

Ou então, se lhe aprouver, talvez guardá-lo.

Se foi ditoso talvez mereça engrandecê-lo.

Em sendo assim, terás motivos pra lembrá-lo.

Mas se esse amor só lhe magoa e apequena.

Quando quebrar só o ignore e o esqueça.

"Chorar o leite derramado não vale a pena".

Guarde a lição que dele fica e agradeça.

Renove as forças, se levante e siga em frente.

Pois a maré nem sempre é vítima da corrente.

Mas, se quiseres, fiques leve e não esquente.

Existe um Deus que mais te ama, Onipresente!

Ele conhece suas dores e os planos da sua mente.

Lhes entregue e acredite! ÊLE é Onipotente!

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 25/09/2020
Reeditado em 03/12/2020
Código do texto: T7072291
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.