O amor além da filosofia
Volta a falar do exercício antagônico
Juntar um amor que Aristóteles definiu
Ao insaciável e obscuro amor platônico,
Que se conhece mas nem sempre admitiu.
Como nos diz o filósofo Clóvis de Barros
Todo "amor é um brinquedo" e como tal,
Se frágil quebra bastam só alguns esbarros.
E se algo bom ainda resta só se sabe no final.
E ao quebrar tudo o que resta é esquecê-lo.
Ou então, se lhe aprouver, talvez guardá-lo.
Se foi ditoso talvez mereça engrandecê-lo.
Em sendo assim, terás motivos pra lembrá-lo.
Mas se esse amor só lhe magoa e apequena.
Quando quebrar só o ignore e o esqueça.
"Chorar o leite derramado não vale a pena".
Guarde a lição que dele fica e agradeça.
Renove as forças, se levante e siga em frente.
Pois a maré nem sempre é vítima da corrente.
Mas, se quiseres, fiques leve e não esquente.
Existe um Deus que mais te ama, Onipresente!
Ele conhece suas dores e os planos da sua mente.
Lhes entregue e acredite! ÊLE é Onipotente!
Adriribeiro/@adri.poesias