OS BEIJOS DE IRACEMA
Agora são dezesseis e vinte
Minha vida é no requinte
E nas folhas secas do mato
Uma casinha pequenina
Eu e minha morena menina
Pegamos água no regato
E nos banhamos na cascata
Nas profundezas da mata
Nossa vestimenta é uma tanga
O barraco não tem telhas
E nos bebemos mel de abelhas
E também licor de pitanga
Sou marido de Iracema
Seu belo corpo é um poema
A gente dorme na rede
Provocando os bons desejos
Iracema me cobre de beijos
E é aí que eu mato a minha sede!
Escrito as 17:31 hrs., de 21/09/2020 por