A flor do cravo
Seu óleo extrai a dor, de muitos com desamor;
Suas folhas são tão perenes, um dito do verde vivo;
Estreia e linear, tingida de uma cor fria;
Pelene de uma cor quente.
De tantas que dizem haver,
Nem todas consigo ver.
Novata e indelicada, seu rude lhe deixa forte;
A indolente mais consagrada, a pétala laminada.
Nos marcos de sua história, o cravo está outrora;
Nas bandeiras de meu país,
Nas ruas como motim.
Em lacunas já bem providas,
Nas mentes de muitas vidas,
Na espera do revolucionário, ao colo do bem amado.