CARA E COROA

Abrindo a tela branca

Que nesse momento destranca

Computador bem aplumado

Lá fora um vento forte

Espero estar com sorte

Pra fazer um poema rimado

Escrever o nome de alguém

Quero apostar um vintém

Que em seguida ela aparece

Bota a cara na janela

Cada vez sempre mais bela

Coroa que não envelhece

Já a beira dos quarenta e cinco

Dona do barraco de zinco

Levando a vida de solteirona

Que bate roupa no lajeado

Ando doido de apaixonado

Um dia eu traço essa dona!

Escrito as 17:07 hrs., de 15/09/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 15/09/2020
Código do texto: T7063977
Classificação de conteúdo: seguro