Ato Divino

Oh alma que de amor

vive, não condene

tal coração que de

amor suspira.

Tão longe viste minha

amada.

E em um ato tão

singelo, alcançava

minha amada o

que outras damas

não alcançava.

E o teu respirar,

divino se fazia.

E de dulçores

transformava-se o ar.

E aos olhos cabia

admirar, tal doce

alma gentil.

Doce fez-se o ar,

e de humilde fez-se

as outras flores.

E clamava-se os anjos,

pela passagem

de minha amada.

E na espera do

teu doce canto,

a escuta.