DESTINO

Por um fio invisível no infinito

Não sei ao certo que cor ele tem

Talvez esteja preso numa nuvem

Ou já n' alguma mão esteja escrito

Embora não o veja, eu acredito

E, contrariando a razão de alguém,

Afirmo que somos todos reféns

Dos caminhos que já estavam descritos

Nas noites de insônia fico a pensar:

Quem me dera ter a força e poder

Um dia em minhas mãos o segurar!

Mudar o rumo do nada saber

E o fio, de uma vez, por fim quebrar

Fazer o destino, em mim, se perder...