Proibido Amor

Já fui rei, já fui mendigo, já fui Sudão, já fui súdito da rainha, já fui o bobo da corte, já fui príncipe, já fui escravo, já fui plebeu, já fui saltimbanco, já dormi na cama surta de amor com a amada com travesseiros de plumas de canso, e acordei deitado sobre a calçada debaixo da chuva fria, já fui doutor, já fui ator, tentando nada interpretar, mais no vale secreto de amar, o amor proibido aos olhos da vida no julgar do olhar da multidão, se encontrar sempre sem medo nos prazeres e manjar do amor da mulher amada, não sei se e fraqueza pela vida ou carência louca do próprio corpo, mais amo o que e proibido, e o pecado sempre me atrai, neste rastejar saltimbanco de amor, sempre amando a carne da mulher, pecado de amor e de paixão de um amor sem razão e com muita emoção, pela mulher amada proibida, sendo apenas amante.

Esta cravado na alma a loucura de amar, o amor proibido que alimenta a adrenalina secreta da mente, viaja nas ondas do vento, amando neste e em outros tempos, a mesma mulher proibida, cravada na alma a flecha certeira do cupido e a adaga enfiado no peito deste mendigo errante de amor e paixão proibida, sendo sempre amante durante a noite, e na loucura do dia tentando ser poeta, sem bem compreender o descrever da poesia proibida do amor secreto e da paixão que alimenta os sonhos, os desejos e fantasias do corpo e da alma, mas caramba tentar sempre no eclipse de amor pois ela encontrou em mim a luz que eu não conseguia enxergar, nesta sintonia de amar, a amada proibida distante e ausente do amor que embriaga nossas vidas, vagando mendigo viajante jardineiro súdito do amor , Sudão do amor e da paixão proibida.

E na mais insana entre todas as virtudes, sendo plebeu e escravo do sentimentos de amor da mulher amada proibida em muitas vezes se prendemos dentro da própria razão, buscando por um instante em um suspirar ofegante do ser por entre as marinas pulmonares uma ou outra resposta para a única pergunta feita exclusivamente tão somente no baú secreto da mente. Engraçado às vezes ate mesmo sorrindo um sorriso maroto saltimbanco quase que puro, porem insano e sem maldade, natureza humana incógnita quase perfeita, desnudar a nudez da razão, da emoção, poema completo no incompleto imaginário da mente, sendo Rei e Mendigo, Sudão ou Súdito, saltimbanco solitário errante de amor, pela paixão e amor proibido da morena.

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 10/09/2020
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