POESIA NAMORADA
Sim, a poesia me namora.
Noto quando da janela,
olhando lá para fora,
vejo a natureza bela.
Olho mais, me desafio.
Olho tudo a minha frente.
Olhos fecham de repente
pela poesia, desconfio.
Tudo que me era concreto
e que estavam ali perto
voam. Vão ao imaginário
e constroem novo cenário.
Os verdes são os tecidos
que para ela são vestidos;
a margarida em botão,
um broto em seu coração.
Todos pássaros se alinham,
todos bichos se avizinham,
entre eles a passarela
por onde passará ela.
E não há mais a janela
- não, não me vejo mais nela -
mas com ela. Cortesia
da namorada poesia.
Sim, a poesia me namora.
Noto quando da janela,
olhando lá para fora,
vejo a natureza bela.
Olho mais, me desafio.
Olho tudo a minha frente.
Olhos fecham de repente
pela poesia, desconfio.
Tudo que me era concreto
e que estavam ali perto
voam. Vão ao imaginário
e constroem novo cenário.
Os verdes são os tecidos
que para ela são vestidos;
a margarida em botão,
um broto em seu coração.
Todos pássaros se alinham,
todos bichos se avizinham,
entre eles a passarela
por onde passará ela.
E não há mais a janela
- não, não me vejo mais nela -
mas com ela. Cortesia
da namorada poesia.