TODA DELA

No canto da janela, abro os olhos nela,

sou a vela acesa que, na espreita, espera.

Um canto de paixão que cela e encerra

e no vôo da imaginação me congela.

Passa rápido, sem dó, mas sempre bela.

Se a pé ou bicicleta, sou sentinela.

Sempre percebo o sorriso de passarela,

pois a paisagem do amor é toda dela.

Naldo Coutinho
Enviado por Naldo Coutinho em 12/11/2005
Reeditado em 13/11/2005
Código do texto: T70578