Amar a ponto de odiar mortalmente
Sangrar no vazio, dolorido, no abismo
Cujas extremidades perdem em espessos
Nevoeiros de dor.
Esconder no mundo,o mudo silencio
A falsa vaidade, no abrasador ciúme
Lamina temperada de aço divide
O amor próprio, ao verdadeiro com ódio
Orgulho e desprezo,sangram da carne
O desprezo felino, e na face o veneno
Da malevolência, de uma mulher ferida.
Foge elegante moço,pois da ira
Serás a vitima da cruel vingança
Que explode nos astros,ante a tua
Covardia.