Azoe.
"dize-me, se hás em ti o meu amor?
se os vossos lábios querem os meus!
se dentro do seu olhar, marejo
tão genuíno, nas ondas do sentimento?
"azoe, este meu ser tão imprudente!
mas, não o acutile brutalmente,
pois é no teu sorriso, meu momento
que este pranto, sente o lamento!
"amor cândido e o tormento
toam uma voz cínica e demente
e se tornam, opaco e prudente?
"narrando dentre os teus, meus lábios
fazendo calarem às longas dúvidas,
deste meu fel despojado de doçura!