DEDILHANDO VOCÊ
Horas sem gosto,
não sinto o meu avesso
sem você...
O dia atravessa a poesia
e os teus dedos,aonde estão?
Mergulhados em segredos,
que não contas,em mares
azuis e violetas que te
encatam.
Digitais que eu ainda
não senti, códigos mudos
de nós dois.
Mudo os ponteiros,
as flores e os vasos
vazios,lugares imperfeitos...
Mas as artérias pulsam
o vermelho da tua chama,
e a menina que ama (im)perfeito
dedilha a insensatez de te
querer...