DEDILHANDO VOCÊ

Horas sem gosto,

não sinto o meu avesso

sem você...

O dia atravessa a poesia

e os teus dedos,aonde estão?

Mergulhados em segredos,

que não contas,em mares

azuis e violetas que te

encatam.

Digitais que eu ainda

não senti, códigos mudos

de nós dois.

Mudo os ponteiros,

as flores e os vasos

vazios,lugares imperfeitos...

Mas as artérias pulsam

o vermelho da tua chama,

e a menina que ama (im)perfeito

dedilha a insensatez de te

querer...

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 22/10/2007
Código do texto: T705222
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