estranha sensação.

Estranha sensação (para ela,jo)

Nunca estive estranhamente distante

Da tua dor sem ao menos ficar perto de saborear

Tua pele negra, com teus olhos a fitar meus íntimos

Segredos. tal qual sinfonia nos deliciamos um com o

Outro, as ninfas não são nada diante do teu sorriso

Que clareia minhas noites obscuras que perco tentando

te encontrar. Afrodite, sim ela própria me enfeitiçou a

Te amar. No hall da estranheza encontro tua beleza pois

Meus olhos me enganam, ao teu andar não vejo nada

A contemplar, apenas esse teu olhar. Tento fingir um

Acordo para te esquecer, mas há dor só em pensar

Na solidão, me faz engasgar.

Mesmo só no bosque frio nunca me fui perdido pois

Meus pensamentos contigo estão.,sim meu peito rasga

A te gritar, teu nome a resvalar no gargalo da minha embriagues profana.

Em alto mar da minha lúbrica solidez ouço a valsa nupcial

Que me conduz ao quarto da minha realida esquecida pelo

Próprio Eros, finjo uma mentira estupida para me afastar

Da verdade contida em meu peito :meu coração com tua marca

Me condena a me acorrentar ao teu leito profano de caricias,

Não como nos teus desejos, mas sacio minha sede no teu olhar.

...,nas manhas desse inverno gélido a natureza da minha carne

Encontra a saciedade na cama da minha imaginação embalada

Pela embriagues dos teus beijos encalorados.

Mas encantado sigo para o meu funeral, onde morrerei em teus

Braços eternos, agora sou viúvo de todas as coisas pois vivo

Para te amar.

claudios poeta
Enviado por claudios poeta em 21/08/2020
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