No meio do caminho

No meio do caminho
Havia um amor inesperado!
Sorriso florido nos lábios, na boca
Perfumes silvestres.
Em meus ouvidos, cânticos
De passarinhos escondiam
Ninhos de amor.
O sol por entre as poucas folhagens
Dourava o chão salpicado de sonhos
As garças, as saracuras e os esquilos
Saltitavam de galho em galho
Tal qual os micos-leão-dourados.
Por fim, o vento matutino do outono
Soprou apressado pela alameda
Solitária, anunciando meu benquerer.


 
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 20/08/2020
Reeditado em 20/08/2020
Código do texto: T7041649
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