Expressar sem Som

No olhar iluminado de mais um instante, por mais que a linha horizontal do tempo na vertical da estrada, esteja um pouco tímida as nuvens muito baixas a poeira cinzenta transformando em muitas vezes em lama, e o olhar um pouco cansado e tristonho na face reluzindo no canto esquerdo o querer, o desejo, a fantasia , o prazer distante de tempos hidros ausente, na pulsando da fantasia de amor, de amar o olhar cansado refletindo a grandeza dos passos cansados , carregados em muitas vezes querendo apenas parar e descansar, apenas descansar. Mais mesmo estando um pouco ofuscado o olhar tristonho sorrateiro procura na linha do universo um potinho distante repleto de vida que habita a alma amada , na esperança de ser , e reluz a beleza do mesmo universo no fluir das pedras , espinhos em uma longa jornada projetada diante da visão do olhar, que ama tanto a beleza da luz, como também em muitas vezes não se ofusca em meio a escuridão de um dia de sol, com muitas perguntas repletas de muitas respostas, porem nem uma e absoluta.

E a linha tempo ate mesmo ausente do pulsar da solidão, solitária do momento navegando na estação do monte suspenso no tempo, voltando para as raízes amargas e doce do prazer momentâneo de apenas um milésimo de segundo e a dor na dureza do emanar da amada razão pela paixão de se apaixonar na eterna busca de amar, o amor que machuca ate as entranhas secretas da alma, que ama amar o mesmo corpo que apraz e sacia o ser no puro e verdadeiro êxtase de prazer dos desejos não somente do corpo , da carne mas de corpo e a alma. Ali na penumbra distante se joga na imensidão do nada tento buscando forças nos medos que não senti medo da vida alimentando a coragem de erguer e seguir na linha do tempo e do universo, tentando chegar à próxima estação que seja primavera, verão, outono ou ate mesmo inverno gelado, em pleno deserto escaldante bem próximo dos cinquenta graus a sombra de uma palmeira milenar distante um pequeno oásis ou apenas mais uma ilusão de ótica no refletir do olhar tremulo o corpo em sobressaltos nos altos degraus da escada plana que plaina no plainar da planície plana , navegando de volta em aguas turbulentas nos mares e oceanos da vida. Distante da grandeza e o acreditar no pulsar ate mesmo da descompassada emoção e razão de um olhar, um sorriso, um beijo desejado, na grandeza plena da confiança em acreditar ate mesmo nas dores e amarguras do coração, insano e em muitas vezes sem nem uma razão. No universo solto dentro do mais longo e desafiador inverno seco e sem fim no gelado lago da paixão em pleno deserto de emoção acariciando sem compreender a amada razão que ate o coração desconhece a própria razão , que pulsa no coração entrelaçado na emoção.

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 20/08/2020
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