Libertina

Gosto dos prazeres da vida.

Chamam-me libertina,

mas da tristeza sou esquecida,

sem falso escrúpulo que me reprima.

Sou pele, sou sentimento.

Mas tenho alma também!

Não tenho falso pudor,

nem deixo de fazer o que me convém.

Sente inveja, por isso me acusa

Tem desejos assim como eu

Mas em nome da moral recusa,

e muitas delícias não viveu!

Eu não sou amoral,

nem vim para tirar a ordem.

Não faço mal,

mas os meus instintos, libertade tem!