poema pirata
tempos passados lembranças
passos apressados andança
o lume da história queimando
as costas dos vassalos ajoelhados
meço o começo de tudo
apenas as penas dos poemas
de perder-te de repente me doí
moinho moendo minha paixão
dos loucos quero a lucidez caótica
dos bêbados quero a sensatez lúdica
quem dera a natureza morta
preu pintar-te em art déco
tópicos utópicos sensuais
tua boca mascavo moscatel
dedos sôfregos em teus instantes
tomara caias no aporte de meu porto
barco maluco de bandeira pirata