MARIZA


Se o verde é vida,
Não há outra partida,
E a vida está me olhando,
Sorrindo,
Sorrindo,
Cantando,
Amando.

Minha Mariza!
Flor auriverde do meu sertão,
Cai dentro do meu coração
E sorrir cantando esta canção.
Na melodia que flui na emoção.
Serás a musa com esta aclamação
Solução do cupido da nossa ventilação.

Procuro no meu universo,
E só vejo você, meu amor!
Brilhando nos teus lábios róseos,
Da cor das pétalas rosadas,
A verdura de um beijo prolongado,
Tão suave e manso nas carícias,
Pulsa atendendo o meu chamado.

Igual às águas do meu Itapecuru,
Que desliza entre as relvas,
Quão! Ó minhas mãos em tua face,
Que está em minha frente,
Olhando-me,
Observando-me,
Em versos eu te abraçar.

E depois, Mariza?
Amar na cadência,
Com suculentos beijos,
Entre o Centro e o Ponte,
Trilhando por várias ruas,
Alamedas interpostas da alegria
Contagia a minha primazia.

Lá, eu vou poetar e cantar,
Os meus versos de amor,
E somente tu, Ó Mariza!
Terás dentro da tua alma,
O sonho do teu poeta,
Que adormece nos sonhos,
Nas estrofes de cada verso.


 
ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 12/11/2005
Reeditado em 31/01/2014
Código do texto: T70377
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