Dentre todas as vidas,
Em ti vejo a orla do mar,
Suavizando traços e cores,
Uma forma sublime de pensar.
Tão igual a minha canção,
Desprovida de fundamento,
Estais nessa manifestação,
De anjos voando no templo.
Sombras de momento,
Vagando pelos campos,
Da mente infestada de lembranças,
Cuja a verdade se mantém em você.
Não sei se é um ausente amor,
Corroendo a perfeição da estrada,
Mas, convencer de que existe solidão,
É porventura, entender o nada.
Uma promessa a se queimar,
Como fogo a se levantar no íntimo,
Ou até mesmo o vento a se mover,
Em qualquer lugar do paraíso.
E é aí o surgimento do tudo,
O tudo sem ter o menor sentido.
Diante do "eu" indisponível,
Vem o "aqui", entre o meu juízo.
O cavalo da estrela negra,
Chamando a alma descendente,
Que se abrigou em terras alheias,
Quer ter de volta o que lhe pertence:
O grito da doce juventude,
De um coração ainda pulsante,
Tentando compreender as horas,
Antes do sacrifício que se apressa.
Parte do meu mistério,
Em um gótico momento de "estar",
Atrelado ao poema que se encerra,
Quando do cálice de oferenda tomar.
16/08/2020.
Em ti vejo a orla do mar,
Suavizando traços e cores,
Uma forma sublime de pensar.
Tão igual a minha canção,
Desprovida de fundamento,
Estais nessa manifestação,
De anjos voando no templo.
Sombras de momento,
Vagando pelos campos,
Da mente infestada de lembranças,
Cuja a verdade se mantém em você.
Não sei se é um ausente amor,
Corroendo a perfeição da estrada,
Mas, convencer de que existe solidão,
É porventura, entender o nada.
Uma promessa a se queimar,
Como fogo a se levantar no íntimo,
Ou até mesmo o vento a se mover,
Em qualquer lugar do paraíso.
E é aí o surgimento do tudo,
O tudo sem ter o menor sentido.
Diante do "eu" indisponível,
Vem o "aqui", entre o meu juízo.
O cavalo da estrela negra,
Chamando a alma descendente,
Que se abrigou em terras alheias,
Quer ter de volta o que lhe pertence:
O grito da doce juventude,
De um coração ainda pulsante,
Tentando compreender as horas,
Antes do sacrifício que se apressa.
Parte do meu mistério,
Em um gótico momento de "estar",
Atrelado ao poema que se encerra,
Quando do cálice de oferenda tomar.
16/08/2020.