Estrada da desilusão
Estrada da desilusão.
Quando olho prô cerrado,
Com seus galhos retorcidos,
Vejo nele os rebolados,
De tantos dos meus conhecidos.
O vento nunca se comparece,
E o sol nunca se deita,
E também meus olhos não desprendem,
Daquela que meu coração deseja,
E em que minha alegria seria perfeita.
No horizonte calor e imensidão,
E dentro de mim,
Esquenta uma grande paixão,
Pego sempre as estradas,
Querendo alcançar as suas mãos,
Mas de longe a avisto,
De mãos dadas pondo fim a ilusão.