A substancialidade das emoções.
A face do vosso rosto, a mais pura contemplação, seu corpo elevada sedução.
O seu sorriso o encantamento do meu afeto, você o substrato da minha alma.
A distância do tempo, a recordação, você sempre foi o esplendor da minha existência.
Contemplo ti na imaginação dos meus sonhos, o desejo inexaurível de poder ter o vosso amor.
O seu sorriso incandescente, o brilho da vossa essência, a doçura inebriante dos vossos lábios.
Você a inefável recordação, o delírio da minha substancialidade no seio das imponderações.
Você é o sabor da felicidade, as canções tocadas no brilho das nossas almas.
Incomensuráveis proposições, a vossa beleza hidrogênica, as ondas do mar, a dignificação do seu amor.
Semelhante a beleza do infinito, a canção tocada na emocionalidade dos nossos olhares.
Um sentimento incontrolável, a nossa sentimentalidade, com o cheiro das flores do campo.
Quando o tempo permitir chegar perto de ti, sentindo o respirar dos vossos pulmões, percebendo as batidas do seu coração, quando eu for a saturação do vosso sangue.
Então lhe contarei as recordações, levando o novo instante eternizar-se em nossas emoções.
Em cada estação, saberei esperar o verão, revelando a você as fantasias da minha imaginação.
Deste modo, no infinito brilharão outras ondulações, o passado será o presente, sendo o futuro exatamente o novo instante.
Saberei construir o fundamento da esperança, no brilho das intuições, sonhando a nova perspectiva, fazendo o passado ser a continuidade do presente.
Sentindo o encantamento da vossa alma, emocionando com o vosso olhar, sei que tempo poderá voltar, a retrospectiva do primeiro encontro, deste modo, a fascinação da meiguice do vosso sentimento.
Em cada tempo, mesmo distante, a eternidade das moções, os sinais substanciados em nossos sonhos.
Edjar Dias de Vasconcelos.