CORPO A SE FECHAR
Desvendado o inevitável,
De um beijo embriagado,
Que o amor no bosque,
Pode um dia suportar.
E esse intrepto sonhar,
Num dia, numa noite,
Apoderando-se do espelho,
A qual refletia a sua imagem lá.
Tendo o furor da tempestade,
Criando o pequeno amanhecer,
Abrindo mão de mim mesmo,
Para minha estrela poderés ser.
Nisso, fiz o precioso céu,
Com a gentileza do viver,
Querendo vê-la acordar,
Pouco antes de eu adormecer.
Aquela poesia carnal,
Sondando o peito rasgado,
Deslumbrando os infinitos lábios,
Dos acordes a deixarem falar.