Paradóxo

Voce que vive neste paradóxo

Se dizendo amar e o filho espanca

Contradizendo sua meretriz de odio

No vai e vem da sua longa dança.

Voce descança no asoalho frio

E adormece como embriagada

Confundi medo com um arrepio

A vida inteira na vive na bagaça.

Quem é voce que se retrai inteira

A pioneira desse mar profundo

Com um amor que tanto incendeia

Levando a alma deste moribundo.